sexta-feira, 14 de agosto de 2015

1998

Vim aqui para te fazer um poema,
Um poema como o gôsto do que sinto.
Mas não adiantam as mesmas rimas,
Acredito que não queres mais meu verso.

Acredito também que não adianta,
Não muda nada dizer que te amo.
Porque, das coisas que faço,
Do íntimo universo das coisas que faço,
Meu coração grita pelo teu,
E não te importa que eu seja só.
O que desejas,
Por mais que digas que não,
É gozar desse sentimento,
Saber que querem a tua presença.

Mas, meu bem,
E se ficares também sozinha,
Só, Sola,
O que pretendes fazer?

Eu vim aqui para te fazer um verso,
Um verso com gôsto de carinho.
Quero ir ao mais longínquo porto de tua alma,
Só para dizer que te amo.

A mim, me parece que o dia dará em chuvoso.

Um comentário:

  1. Essas palavras são como carinho, cafuné... Encantada a cada verso, a cada palavra lida!
    Beijinhos

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